Blog de Sérgio Braz Agente Oficial de Propriedade Industrial. Sócio fundador da Braz & Associados, Lda. 2009 - Premiado pelo Instituto da Propriedade Industrial (IPI) como o Mais Dinâmico Agente Oficial da Propriedade Industrial no período 1999-2009. 2024 - Premiado pelo IPI como o Agente Oficial de Propriedade Industrial com mais registos de direitos de propriedade industrial no país. 2024 - Galardoado pelo IPI por ter se distinguido aos longo de 20 anos.
terça-feira, 2 de novembro de 2021
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
DISPONIBILIDADE INTERNACIONAL
O meu livro "A PROTECÇÃO JURÍDICA DO NOME COMERCIAL EM MOÇAMBIQUE" está disponível na biblioteca da Procuradoria Geral da República de Portugal.
Mais detalhes aqui.
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
PROTOCOLO DE KAMPALA SOBRE REGISTO VOLUNTÁRIO DE DIREITOS DE AUTOR E DIREITOS CONEXOS
A Conferência
Diplomática reunida nos dias 27 e 28 de Agosto de 2021 em Kampala, República do
Uganda, adoptou o Protocolo ARIPO para o Registo Voluntário de Direitos de Autor
e Direitos Conexos. Tendo em conta os benefícios de um sistema regional de
registro voluntário de Direitos Autorais e Direitos Conexos e reconhecendo a
necessidade de proporcionar aos detentores de direitos autorais meios de
presunção de titularidade de direitos, a conferência decidiu o seguinte:
1. Os Estados Membros devem tomar as medidas necessárias para assegurar uma
rápida ratificação ou adesão ao Protocolo.
2. Solicitar ao Conselho de Administração que elabore os regulamentos de
implementação necessários de acordo com o Artigo 18 do Protocolo, a fim de
assegurar uma implementação rápida e eficiente do Protocolo;
3. Convidar os Estados Membros, Parceiros de Cooperação e outras partes
interessadas a fornecer apoio financeiro e material para a implementação efectiva
do Protocolo;
4. O nome do Protocolo adoptado é: Protocolo de Kampala Sobre Registo
Voluntário de Direitos de Autor e Direitos Conexos.
Moçambique é um dos Estados Membros que
assinou o protocolo. A delegação que participou no evento era composta pela Ministra
da Cultura e Turismo, Eldevina Materula, pelo Director Geral do Instituto
Nacional da Indústrias Culturais e Criativas, IP, Ivan Bonde, e pelo Director
Geral do Instituto da Propriedade Industrial, IP, José Meque.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
THE LEGAL PROTECTION OF TRADE NAME IN MOZAMBIQUE
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
PRIMEIRA PATENTE DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL CONCEDIDA NA ÁFRICA DO SUL
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Imagem retirada do Google Images |
O Escritório de Patentes da África do Sul tornou-se o primeiro escritório de patentes a conceder oficialmente a patente de uma invenção na qual o inventor é designado como uma ferramenta da inteligência artificial. Normalmente, uma patente tinha que ser inventada por um ser humano.
No pedido de
patente, é afirmado explicitamente que a invenção foi gerada de forma autónoma
por uma inteligência artificial denominada DABUS (Device for the Autonomous
Bootstrapping of Unified Sentience, em Português (Dispositivo para a Inicialização
Autónoma da Consciência Unificada)). A patente em causa é de um
recipiente de comida baseado na geometria fractal.
O mesmo pedido
de patente foi recusado pelos escritórios de patentes do Reino Unido e dos EUA,
bem como da União Europeia. Apenas a OMPI aceitou e no processo do pedido
consta a designação “Dabus, a invenção foi gerada autonomamente por uma
inteligência artificial” como o inventor.
Note-se que não
há exame de patente na África do Sul. Um pedido de patente será registado sem
que ninguém verifique no Escritório de Patentes se os requisitos para registar
uma patente foram cumpridos. A patente será válida até que um terceiro se
oponha a ela com base no fato de a patente não ser nova e / ou inventiva.
quinta-feira, 5 de agosto de 2021
THE BEST CHOICE / A MELHOR ESCOLHA
The ability to leverage the value of your IP depends on how well it is managed. / A capacidade de aproveitar o valor da sua Propriedade Intelectual depende de quão bem ela é gerida.
#brazeassociados
#bestmozambicanipfirm
terça-feira, 3 de agosto de 2021
GÂMBIA JÁ É MEMBRO DO PROTOCOLO DE BANJUL
A partir de hoje, 3 de Agosto de
2021, a Gâmbia pode ser designada em qualquer pedido de registo de marca ARIPO
sob o Protocolo de Banjul.
A Gâmbia depositou o seu Instrumento de Ratificação do
Protocolo de Banjul sobre Marcas com o Diretor-Geral da ARIPO em 3 de Maio de
2021. Assim, a Gâmbia eleva para doze (12) o número de Estados Membros da
ARIPO que são partes no Protocolo[1].
O Protocolo de
Banjul estabelece um sistema centralizado para o registo de marcas. Nesse sentido,
todos os pedidos de registo de marca devem ser depositados ou directamente
junto da ARIPO ou do Escritório de Propriedade Industrial de um Estado
Contratante pelo requerente ou pelo seu representante devidamente autorizado.
[1] Os outros são Botswana, Lesotho,
Libéria, Malawi, Moçambique, Namíbia, São Tomé e Príncipe, Eswatini, Tanzânia,
Uganda e Zimbabwe.
sexta-feira, 23 de julho de 2021
VANTAGENS DO REGISTO DE MARCA
Na perspectiva
jurídica, o registo de uma marca confere ao seu titular o direito exclusivo de
monopólio do sinal que este associou ao seu produto ou serviço. Este monopólio, que pode ser
renovado indefinidamente, permite obstar que terceiros ou eventuais
concorrentes registem marcas semelhantes para produtos ou serviços que
contenham proximidade relevante com os assinalados pela marca já registada.
Na perspectiva sociológica, uma marca permite criar uma
forte relação entre o consumidor e o produto ou serviço, uma relação que é tão
ou mais sólida quanto a qualidade percepcionada pelo consumidor.
Ora, é na conjugação destas duas perspectivas que
conseguimos encontrar o verdadeiro valor em registar uma marca. A capacidade de
obstar ao aparecimento de marcas concorrentes que com ela partilhem
características próximas e que tenham por objectivo criar, no espirito do
consumidor, a incapacidade deste distinguir qual a marca do produto ou serviço
que é já seu conhecido e que deseja verdadeiramente adquirir.
Possuir uma marca registada traz inúmeros benefícios para o seu negócio, entre os quais destacam-se os seguintes:
Prioridade em todo o paísTalvez o benefício mais valioso de registar uma marca seja a prioridade nacional que o acompanha. O proprietário de uma marca registada pode impedir o uso da marca por terceiros em todo o país. Isso é particularmente importante na era da Internet, onde o tráfego online pode encontrar várias empresas com nomes semelhantes. Esse benefício também é vital para uma empresa que espera se expandir no futuro. Os direitos exclusivos de uma marca em todo o país são muito mais valiosos do que os direitos exclusivos limitados a uma área geográfica específica.O registo reduz significativamente os custos de fiscalizaçãoO proprietário de uma marca registada tem direito a uma série de presunções no Instituto da Propriedade Industrial (e no tribunal) que tornam a aplicação de seus direitos significativamente menos onerosa. De acordo com o Código da Propriedade Industrial, o certificado de registo é evidência prima facie da validade da marca, a propriedade da marca pelo registante e o direito exclusivo do registante de usar a marca. Isso significa que o infractor acusado terá o ónus de provar o contrário se desejar contestar qualquer um desses pontos. O proprietário de uma marca não registada mantém o ónus de provar esses pontos se contestados. Essa pode ser uma empreitada muito cara.A marca pode ser o maior património de sua empresaA marca está entre os mais importantes patrimónios de uma empresa. É como se fosse seu DNA, o referencial da qualidade daquele produto ou serviço. Se a marca da sua empresa ou até mesmo o domínio do seu site não estão registados, estão vulneráveis a possíveis cópias, acções de pirataria ou uso indevido. Por isso, não importa o tamanho da sua empresa, registar sua marca é proteger seu património.Evita cópias ou uso indevidoApós o registo da sua marca, você garante o direito de uso exclusivo em todo o território nacional, no seu segmento de mercado.Direito de usar o símbolo ®Uma vez que uma marca é registada, o proprietário pode começar a comercializar seus produtos sob a marca usando o símbolo ®. Este símbolo notifica o público de que a marca está registada no IPI e que o seu proprietário desfruta de todos os benefícios de registo que o acompanham. O símbolo pode dar à marca maior credibilidade e notificar os possíveis infractores de que o proprietário leva a sério os seus direitos de propriedade intelectual, o que, por sua vez, pode gerar um maior impedimento à conduta ilícita.Sua marca é sua propriedadeSua marca recebe um certificado de registo e ela passa a ser uma propriedade. Inclusive fica de herança, pois ela poderá permanecer em sua família para sempre, pois o registo é válido por 10 anos e pode ser renovado indefinidamente por períodos idênticos.Possibilidade de criar franquiasSe a sua marca registada se consolidou no mercado, você pode pensar na possibilidade de franquear o seu negócio. Somente quem já deu entrada no registo da marca é que pode franquear, expandindo e gerando ainda mais receita.Possibilidade de licenciar a marcaSe você possuir o registo, você pode licenciar para que outras empresas explorem o uso dela, criando diversos produtos com sua marca e aumentando ainda mais seus rendimentos sem deixar de ser o proprietário da marca.
OS DESAFIOS PARA A PROTECÇÃO E APLICAÇÃO DA PI NA ÁFRICA E ENTRE OS MEMBROS DA ARIPO
O Director Geral
da ARIPO concedeu uma entrevista à INTA Bulletin publicada a 21 de Julho corrente. Na ocasião, Bemanya Twebaze dissertou
sobre as inúmeras iniciativas e prioridades da ARIPO para o seu mandato,
incluindo uma estratégia de crescimento, consciencialização, capacitação e
treinamento, estabilidade financeira, a pandemia COVID-19 e esforços para
aumentar a protecção do conhecimento tradicional e das expressões culturais
tradicionais.
Destaco aqui
aqueles que ele considera serem os desafios para a protecção e “Enforcement” da
PI entre os membros da ARIPO, em particular, e de África, no geral:
“A protecção e
aplicação de IP são essenciais para o crescimento da IP. É evidente que sua protecção
e aplicação também são essenciais para a promoção da inovação e da
criatividade. Como em outros aspectos da PI, o equilíbrio da aplicação da PI
com as prioridades de desenvolvimento dos membros é crítico.
Os desafios para
a protecção da PI incluem a ausência de políticas nacionais de PI consistentes
e coerentes na maioria dos países, bem como leis e mecanismos de aplicação
apropriados. Além disso, a maioria dos países não aborda as questões de PI em seus
planos de desenvolvimento nacional.
A falta de
conhecimento dos direitos de PI em geral, os processos de aquisição e a
incapacidade de arcar com as taxas de registo representam outros desafios. Além
disso, há falta de capacidade técnica e infra-estrutura nos escritórios da PI;
falta de consciencialização pública sobre os perigos da contrafacção e da
pirataria; e a falta de dados suficientes e confiáveis sobre a prevalência da contrafacção
e da pirataria, o que pode limitar as intervenções políticas.
Também
enfrentamos vários desafios relacionados à aplicação da lei. Esses incluem:
- Nem todos os estados da região possuem tribunais de PI especializados;
- Nem todos os Estados membros estão no mesmo nível de avanço tecnológico;
- Alguns detentores de direitos relutam em buscar soluções judiciais - uma reclamação formal é um requisito essencial para o início de procedimentos criminais;
- Com o advento da Internet, a violação dos direitos de PI tornou-se muito mais complexa, visto que a Internet é uma jurisdição sem fronteiras;
- A falta de sinergia entre instituições como universidades, pesquisa e desenvolvimento, associações de empregadores, indústrias e consumidores. Há inadequação sobre os arranjos de coordenação institucional. A falta de coordenação eficaz entre as instituições cria lacunas na aplicação da lei que são facilmente exploradas por falsificadores e por aqueles que negociam com obras pirateadas;
- Insuficiência de recursos financeiros e materiais disponíveis para instituições de PI;
- A maioria dos países enfrenta desafios orçamentários - ataques anti pirataria e anti falsificação exigem financiamento suficiente;
- Construir programas de capacitação e colaboração para criar mais consciência entre as agências de fiscalização e o público; e
- É necessária assistência para desenvolver campanhas de consciencialização do consumidor local para conter a falsificação e a pirataria por meio do uso de organizações de radiodifusão nacionais”.
quinta-feira, 22 de julho de 2021
DA IMPORTÂNCIA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL PARA AS PMES
No dia 15 de Julho corrente ano participei do Webinar subordinado ao tema “Seminário Sobre Gestão da Propriedade Intelectual e Economias Criativas”. O mesmo foi organizado pela SECED Yethu, uma organização da Sociedade Civil Moçambicana cujo objectivo principal é a luta pela promoção do desenvolvimento sustentável de Moçambique a partir de um sistema de educação, formal e informal, que integra e valoriza a cultura local. Abaixo, o cartaz promocional:
De acordo com os organizadores, o evento tinha como
objectivo principal “contribuir para o reforço do reconhecimento e entendimento
da aplicação e gestão da Propriedade Intelectual como factor de activação e de
aceleração das economias criativas moçambicanas”. Para uma compreensão da vastidão
de temas discutidos e respectivos oradores, reproduzo aqui o anúncio:
Durante os debates do painel 3
(Indústria da Moda: da activação da cadeia de valor em Moçambique ao impacto na
economia nacional) os oradores convergiram no facto de que não tinham os seus
direitos de propriedade intelectual, sobretudo marcas, registados por causa dos
custos que isso acarreta, a burocracia envolvida, a necessidade de usar os
ganhos que vão tendo para pagar as várias despesas que as suas actividades
envolvem (salários, instalações, importação de matéria prima, etc, etc).
As justificações são válidas, mas
fiquei com a impressão que muitas envolvidas em negócios (para evitar dizer
empreendedores) não conhecem, pelo menos de forma como deveriam, a importância da
propriedade intelectual para os seus empreendimentos/ projectos. Não estão consciencializados
sobre a necessidade dos registos e como o uso estratégicos desses direitos pode
alavancar os seus negócios.
A este propósito, Similoluwa Oyelude e Fidelis (Associados
da empresa nigeriana G. Elias & Co.) publicaram em Abril de 2021 na revista
Trademark Lawyer Magazine um interessante artigo intitulado “Dia Mundial da PI:
Como as PMEs podem alavancar a propriedade intelectual para impulsionar o
crescimento comercial: desafios e perspectivas”[1]. Nesse artigo
eles reflectem sobre como as PMEs podem alavancar a PI como um impulsionador do
crescimento comercial. Reproduzo abaixo uma parte significativa dessa reflexão:
“A PI é importante no dia a dia de qualquer
negócio. Portanto, não é surpresa que as economias desenvolvidas e em
desenvolvimento tenham demonstrado grande interesse na protecção de activos de
PI. Se bem protegida e gerida:
1. A PI pode actuar como um
catalisador para o desenvolvimento económico, bem como um impulsionador do
crescimento comercial da entidade em questão. Se desprotegida, pode levar a
violações de propriedade intelectual, perda de clientes, finanças, boa vontade
e receita para a empresa em questão.
2. A PI pode ser comercializada, licenciada e vendida por uma PME, criando assim fluxos de receita adicionais para essa PME. Marcas registadas, marcas de serviço, desenhos industriais e informações confidenciais, como receitas, métodos e processos de negócios, patentes / invenções, podem ser licenciados em consideração a pagamentos periódicos de royalties para a PME licenciadora.
3. Os activos de PI de uma PME também a tornam atraente para os investidores em potencial. Isso ocorre porque os activos de PI aumentam o valor de uma empresa à medida que ela busca injecção de investimento, como tal, os activos de PI podem ser avaliados e listados como parte dos activos de uma PME.
4. Um portfólio de PI bem administrado permite que uma PME obtenha altos retornos sobre os investimentos feitos em seus activos. A IP, de acordo com o Institute of Entrepreneurship Development, ajuda a estimular a inovação e o crescimento e auxilia na geração de visibilidade da marca, que por sua vez pode ser traduzida em maior rentabilidade para as PME em causa.
5. A IP ajuda uma PME a estabelecer identidade corporativa e empresarial por meio de estratégia de marca. A IP também protege inovações por meio de patentes, modelos de utilidade e segredos comerciais. Isso é um acréscimo à capacidade do IP de ajudar a evitar que os concorrentes imitem os produtos ou serviços de uma PME.
6. A PI permite que uma PME tenha exclusividade sobre a exploração de seus produtos inovadores, designs criativos e marcas, ao mesmo tempo em que cria um incentivo adequado para o investimento. Em suma, a PI, se adequadamente alavancada e bem administrada, agrega valor em todas as fases do processo de inovação e comercialização. A OMPI, em publicações, não fez segredo do facto de que a PI ajuda as PMEs a comercializar e construir suas inovações, posicionando-se de forma competitiva para negociar nos mercados globais e aceder ao conhecimento, redes, parceiros e novos caminhos comerciais”.
quarta-feira, 2 de junho de 2021
sexta-feira, 30 de abril de 2021
PANORAMA GERAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL EM MOÇAMBIQUE
No âmbito do Dia Mundial da Propriedade Intelectual, celebrado a 26 de Abril, Maria Augusta Raúl e Cláudia Mabone, colaboradoras da Braz & Associates, participaram de um programa televisivo na MediaMais TV, durante o qual falaram sobre a data e sobre a importância da propriedade intelectual para as pequenas e médias empresas. A conversa foi conduzida pelo jornalista Sansão Alfredo Júnior.
Aqui está o resultado:
quarta-feira, 28 de abril de 2021
NEW AND IMPROVED WEBSITE
While celebration the World Intellectual Property Day, we launches our new and improved website. Take a browse here https://baipa.co.mz
terça-feira, 27 de abril de 2021
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (VII)
Braz & Associados foi fundada em
2009 e este ano estamos comemorando nosso 12º aniversário. Somos uma empresa de
Propriedade Intelectual com sede em Maputo, Moçambique.
Na Braz & Associados o nosso
objectivo é oferecer serviços profissionais e personalizados aos nossos
clientes.
A nossa vasta experiência e
conhecimento no tratamento de detalhes criticamente importantes de registos de
marcas, pedidos de patentes, anti-contrafacção e muito mais, permite-nos
navegar com perícia no panorama regulamentar que é único em Moçambique.
Construímos nossa reputação como uma
agência de Propriedade Intelectual comprometida e confiável em Moçambique nos
últimos 10 anos. Olhando para trás, temos o orgulho do nosso percurso e de
termos contribuído em alguns dos desenvolvimentos e eventos relevantes da PI no
país.
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (VI) - SÉRGIO BRAZ
![Sergio Braz](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/10/SergioBraz-250x250.jpg)
SÉRGIO BRAZ
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (V) - HELENA NEL
![Helena Nel](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/12/HelenaNel-250x250.jpg)
HELENA NEL
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (IV) - MARIA AUGUSTA RAÚL
![Maria augusta raúl](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/10/MariaAugusta-250x250.jpg)
MARIA AUGUSTA RAÚL
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (III) - CLÁUDIA MABONE
![Claudia Mabone](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/10/ClaudiaMabone-250x250.jpg)
CLÁUDIA MABONE
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (II) - LAIZA TINGA
![Laiza Tinga](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/10/LaizaTinga-250x250.jpg)
LAIZA TINGA
CONHEÇA A EQUIPA DA BRAZ & ASSOCIADOS (I) - LOURENÇO ARMANDO
![Lourenço Màrio](https://baipa.co.mz/wp-content/uploads/2020/10/LourençoMàrio-250x250.jpg)
LOURENÇO ARMANDO
segunda-feira, 26 de abril de 2021
A PROPÓSITO DO DIA MUNDIAL DA PROPRIEDADE INTELECTUAL
sexta-feira, 23 de abril de 2021
A PROTECÇÃO DOS ACTIVOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (V): PMEs INDÍGENAS E PROPRIEDADE INTELECTUAL
Não existe nenhuma abordagem de tamanho único à questão da propriedade intelectual (PI), que se adeque a todas as empresas – pequenas, médias ou grandes. Contudo, as PMEs de povos indígenas e comunidades locais (PICL) podem vir a se deparar com mais desafios e questões quando começam a navegar pelo sistema de PI. Embora, à primeira vista, tal tarefa pareça assustadora, eis aqui algumas das principais abordagens adoptadas por PICL para proteger as inovações e criações que elas desenvolvem a partir de suas tradições.
8 maneiras como
as PMEs podem tirar proveito da PI
1. Proteja suas expressões
culturais tradicionais contemporâneas graças aos direitos de autor. Estes podem
proteger expressões culturais tradicionais contemporâneas – por exemplo,
músicas, quadros e esculturas – contra certos usos não autorizados, tais como a
reprodução, a adaptação, a distribuição, a radiodifusão e outras formas de
comunicação para o público.
2. Recorra aos direitos de
desenho industrial para proteger a aparência e outros aspectos sensoriais de
seus produtos. Os desenhos industriais protegem os aspectos
estéticos e ornamentais de um produto, em vez dos seus aspectos funcionais, ou
seja: a aparência do produto e a sensação que ela causa, e não a maneira como
funciona ou aquilo que faz. Os direitos do desenho industrial podem ser
relevantes para uma grande variedade de produtos, desde peças de artesanato, jóias,
até desenhos e modelos de tecidos e roupas.
3. Registe palavras, nomes e
símbolos indígenas distintivos sob a forma de marcas. O registo
de palavras, nomes e símbolos indígenas distintivos como marcas, quando
associado a uma estratégia de marketing apropriada, pode ampliar o
reconhecimento que os consumidores têm sobre a autenticidade e a qualidade dos
produtos. Isto pode ajudar a aumentar os benefícios comerciais de PMEs
indígenas.
4. Distinga seus
produtos/serviços graças às marcas de certificação ou às marcas colectivas. As
marcas de certificação e as marcas colectivas podem ser utilizadas por uma determinada
comunidade como a garantia de que todos os seus produtos e serviços apresentam
certas qualidades ou características específicas, tais como uma origem
geográfica ou um método de produção especiais. Graças a estas marcas, os
consumidores pode ter certeza de que os produtos que as contêm são, de facto,
autênticos.
5. Associe os seus produtos e
serviços a uma indicação geográfica. As indicações geográficas são um
direito colectivo. Elas oferecem aos titulares de conhecimentos tradicionais ou
de expressões culturais tradicionais meios para diferenciar seus produtos
daqueles de um concorrente, salientando a relação de tais produtos com sua
origem geográfica. Além disso, elas também possibilitam preços mais elevados.
6. Proteja as suas inovações
que têm como base conhecimentos tradicionais. As invenções que
têm como base conhecimentos tradicionais podem ser protegidas através de
patentes. As patentes permitem aos inventores obter, por um período limitado,
um retorno sobre as suas invenções comercialmente bem-sucedidas. A patente é um
direito exclusivo concedido para uma invenção; esta, por sua vez, pode ser um
produto ou um processo que ofereça uma nova maneira de fazer algo ou uma nova
solução técnica para um problema.
7. Mantenha os seus conhecimentos tradicionais
confidenciais graças aos segredos comerciais. Estes permitem às
PMEs Indígenas proteger informações confidenciais e valiosas sob o aspecto
comercial, tais como processos de manufactura e receitas tradicionais. Eles
impedem que tais informações sejam reveladas, adquiridas ou utilizadas por
terceiros sem consentimento.
8. Utilize as leis relativas à concorrência desleal como mecanismo de defesa. As PMEs Indígenas que têm uma reputação estabelecida, uma identidade própria e “goodwill” em relação a sua produção de artigos tradicionais podem recorrer às leis relativas à concorrência desleal para fazerem objecção à comercialização de produtos falsos apresentados no mercado como genuínos.
Fonte: https://www.wipo.int/ipday.
A PROTECÇÃO DOS ACTIVOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (IV): COMO AS PMES PODEM TIRAR PROVEITO DA PROTECÇÃO DE VARIEDADES VEGETAIS
O Dia Mundial da PI destaca o papel fundamental que os direitos de PI desempenham ajudando as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) a desenvolverem negócios mais sólidos e competitivos. O melhoramento de plantas conduz à obtenção de novas variedades vegetais, que são um meio importante e sustentável para alcançar a segurança alimentar num contexto de crescimento demográfico e mudança climática. As novas variedades vegetais, adaptadas ao meio ambiente em que são cultivadas, aumentam o leque de alimentos saudáveis, saborosos e nutritivos, gerando ao mesmo tempo uma renda viável para agricultores. As novas variedades também contribuem para o desenvolvimento de uma agricultura urbana e o cultivo de plantas ornamentais, arbustos e árvores, que ajudam a melhorar a vida das populações no meio urbano, em constante expansão.
Um bom melhoramento vegetal
exige técnicas e conhecimentos avançados, bem como todo um processo que, até a
introdução no mercado de uma nova variedade vegetal, pode chegar a durar 15
anos. Nem todos os novos cultivares são um sucesso, ainda que os melhores
candidatos sejam seleccionados entre milhares de indivíduos ao longo do
processo de obtenção de cultivares. Tais esforços, contínuos e de longo prazo,
só valem a pena se for possível alguma recompensa pelo investimento realizado.
É por este motivo que a protecção de variedades vegetais (PVV) é um importante
sistema para os melhoradores de plantas.
A nível nacional o registo deve ser feito junto do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Para mais detalhes: https://www.wipo.int/ipday.
A PROTECÇÃO DOS ACTIVOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (III): COMO OBTER A PROTECÇÃO INTERNACIONAL DE DESENHOS COM O SISTEMA DE HAIA
A criação de
desenhos atraentes e distintivos é provavelmente um elemento central da
estratégia comercial das PMEs. Um desenho forte ajuda a diferenciar os produtos
de uma empresa dos dos seus concorrentes, e a obter reconhecimento e
visibilidade no mercado. Os desenhos (o formato, a forma, os padrões, como
linhas ou a cor que compõe a parte ornamental do produto) constituem um valioso
activo comercial. A sua protecção é essencial pelos seguintes motivos:
1. Os direitos
exclusivos associados à protecção do desenho vão permitir-lhe licenciar para
terceiros a utilização desse desenho mediante pagamento de uma taxa, o que gera
um fluxo de receitas para sua empresa.
2. A protecção
contra cópias e contrafacções vai fortalecer a sua posição concorrencial e o
valor comercial da sua empresa e dos seus produtos. Isto, por sua vez, vai
estimular o crescimento dos negócios.
3. À medida que uma
PME expande-se para novos mercados globais, a protecção de seus desenhos em
escala internacional vai ser primordial. É aqui que entra em jogo o Sistema de
Haia da OMPI.
4. Pesquisas
realizadas pelo Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia revelam
que as PMEs que possuem direitos de desenho registram uma receita por
funcionário 17% mais elevada do que aquelas que não os possuem.
A nível nacional o registo deve ser feito junto do Instituto da Propriedade Industrial.
Para mais detalhes: https://www.wipo.int/ipday.
A PROTECÇÃO DOS ACTIVOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL (II): COMO OBTER A PROTECÇÃO INTERNACIONAL DE MARCAS COM O SISTEMA DE MADRID
O Dia Mundial da PI destaca o papel fundamental que os direitos de PI desempenham ajudando as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) a desenvolverem negócios mais sólidos e competitivos.
Efectuar o
registo internacional de suas marcas, com a finalidade de proteger e
diferenciar os seus produtos e serviços dos dos seus concorrentes, é o primeiro
passo para a protecção dos seus interesses comerciais fora do País e constitui
parte integrante de toda estratégia comercial de quaisquer empresa. Empresas de
todos os portes recorrem a marcas para comunicar, no mercado, os valores dos
seus produtos. O Sistema de Madrid apoia PMEs na expansão das actividades
além-fronteiras ao mesmo tempo que ajuda a constituir um valioso activo de PI.
Isto pode ser de importância particular para empresas pequenas, que talvez
possuam uma quantidade relativamente inferior de activos tangíveis.
o Sistema de Madrid Assegura a protecção de marcas em vários países, através de um único pedido de registo um requerente deixa de necessitar de efectuar múltiplos pedidos da sua marca em cada país escolhido, sendo apenas necessário efectuar um único pedido de registo baseado na sua marca inicial, simplificando de uma forma significativa os processos burocráticos e reduzindo-se tempo e gastos.
A nível nacional o registo deve
ser efectuado junto do Instituto da Propriedade Industrial.
Para mais detalhes: https://www.wipo.int/ipday.
HISTÓRICO! ESTADOS MEMBROS DA OMPI ADOPTAM TRATADO SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL, RECURSOS GENÉTICOS E CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO
Os Estados membros da OMPI aprovaram no dia 24 de Maio corrente um novo tratado inovador relacionado com a propriedade intelectual (PI), o...
![](https://i.ytimg.com/vi/LPrfEQnrQ7w/hqdefault.jpg)
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A área do Direito que, por meio de leis, garante a inventores ou responsáveis por qualquer produção do intelecto chama-se propriedade inte...
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"As empresas nacionais devem apostar na certificação da qualidade dos seus produtos e serviços bem como garantir a regularidade e f...
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A empresa QUELIMANE CIDADE QUE ANIMA, E.L contou com o apoio especializado da BRAZ & ASSOCIADOS para o registo da sua marca. Muito conhe...