sexta-feira, 31 de maio de 2019

UM OLHAR AOS VINTE ANOS DO SISTEMA DA PROPRIEDADE INTELECTUAL NO PAÍS


**A versão em Inglês foi publicada na The Trademark Lawyer Magazine, Edição nº 3, 2019, alusiva à 141ª Reunião Anual da INTA.

O ano de 2019 reveste-se de grande importância para a história recente do país pois assinala a passagem dos vinte anos da reintrodução do sistema da propriedade no país. O advento da chamada segunda república, motivada pela aprovação da Constituição da República de 1990, trouxe mudanças profundas na política económica do país, como sejam o reconhecimento da iniciativa privada, o reconhecimento do direito à propriedade privada, à liberdade de empresa e de investimento nacional e internacional, entre outras mudanças.
Assim, após o interregno verificado logo após a independência do país em 1975, em 1999 foi reinstituído o sistema nacional da propriedade intelectual, pela aprovação do primeiro Código da Propriedade Industrial no Moçambique independente, através do Decreto nº 18/99, de 4 de Maio, e do Regulamento dos Agentes Oficiais de Propriedade Industrial, através do Decreto nº 19/99, de 4 de Maio.
O Decreto 18/99, de 4 de Maio, também atribuía ao Departamento Central da Propriedade Industrial (DCPI), adstrito à Direcção Nacional da Indústria, a competência de administrar provisoriamente os direitos de propriedade industrial, enquanto se preparava que o Governo criasse um órgão específico.
À nível regional e internacional o Pais aderiu às organizações e legislação relevantes[1].
No que diz respeito aos direitos de autor, em 2001 foi aprovada a Lei dos Direitos de Autor e Direitos Conexos, Lei nº 4/2001, de 27 de Fevereiro, o Regulamento da Aposição Obrigatória do Selo Nos Fonogramas, Decreto nº 27/2001, de 11 de Setembro. A nível internacional o país aderiu à Convenção de Berna Para a Protecção das Obras Literárias e Artísticas.

O que aconteceu nestes vinte anos em termos de propriedade industrial
Em 2003 o Governo criou o Instituto da Propriedade Industrial (IPI), através do Decreto nº 50/2003, de 24 de Dezembro, como uma instituição de âmbito nacional, tutelada pelo Ministro da Indústria e Comércio e com competência para administrar o sistema da propriedade industrial do país. A criação do IPI, que entrou em funcionamento em 2004, revelou-se de grande importância na medida em que impulsionou a implementação e uso do sistema da propriedade industrial no país, mediante a implantação de procedimentos administrativos que agilizaram a tramitação dos processos de registo e concessão dos direitos de propriedade industrial, realização de campanhas nacionais para a sensibilização dos agentes económicos, e não só, sobre a importância da propriedade industrial para o desenvolvimento do país, e a formação dos agentes oficiais de propriedade industrial (AOPIs).

Em 2006 foi feita a primeira revisão do Código da Propriedade Industrial, passando a constar do Decreto nº 4/2006, de 12 de Abril.

Em 2007 o Governo aprovou a Estratégia da Propriedade Intelectual para o decénio 2008-2018. A estratégia tinha como objectivo a criação de premissas fundamentais para a valorização da criatividade, dos resultados da investigação científica e tecnológica e da capacidade de inovação local, promovendo a utilização do sistema da propriedade intelectual em prol do desenvolvimento científico, tecnológico, económico e cultural do país.

Em 2009 foi criada a Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) pelo Decreto nº 46/2009, de 19 de Agosto. Por forma a clarificar as suas competências e tutela, foi feita uma revisão pelo Decreto nº 43/2017, de 11 de Agosto. A INAE tem como atribuição a fiscalização do cumprimento da legislação reguladora do exercício das actividades económicas e a defesa do consumidor. No que diz respeito à propriedade intelectual em particular, compete à INAE fiscalizar a legalidade dos direitos de propriedade industrial, dos direitos de autor e direitos conexos. Neste sentido, a INAE tem tido um papel crucial no combate à contrafacção, em articulação com o IPI e autoridades policiais. Nos anos recentes tem feito algumas consideráveis apreensões e destruição de produtos contrafeitos e a aplicação de multas em casos de violação flagrante de direitos de propriedade industrial.

Em 2015 foi feita a segunda revisão do Código da Propriedade Industrial, passando a constar do Decreto nº 47/2015, de 31 de Dezembro. De entre as alterações de maior impacto podemos destacar, a título exemplificativo, a introdução do exame substantivo do pedido de registo de patentes (o exame deve ser efectuado depois de terminado o período de oposição, e deve ser solicitado e pago pelo requerente. A falta de solicitação do exame substantivo equivale à desistência do pedido); A explicitação sobre a contagem do prazo para o depósito das declarações de intenção de uso para os registos internacionais (elas devem ser submetidas de cinco em cinco anos a contar da data do registo internacional, ou seja, "a data de inscrição do pedido de registo internacional de marca pela Secretaria internacional da Organização Mundial da Propriedade intelectual no seu banco de dados").

Em Setembro de 2017 o Governo aprovou a resolução que ratifica a adesão da República de Moçambique ao Protocolo de Banjul sobre Marcas, adoptado em 19 de Novembro de 1993 e os respectivos regulamentos de implementação. O Protocolo é administrado pela ARIPO. A 7 de Novembro do mesmo ano a Braz & Associates organizou em Maputo um encontro sobre o Protocolo de Banjul, que contou com a participação do Director Geral da ARIPO, Dr. Fernando dos Santos, representantes do IPI, Agentes Oficiais da Propriedade Industrial (AOPI) e público em geral. O mesmo teve como pano de fundo a adesão do país ao referido protocolo e tinha como objectivo ilustrar o impacto deste instrumento legal e, outrossim, disseminar informação sobre como os agentes moçambicanos podem tirar vantagem do mesmo e inclusive dos demais protocolos geridos pela ARIPO.

Em 2018 é registada a primeira Indicação Geográfica nacional, o Cabrito de Tete. Concretamente, o registo data de 29 de Maio de 2018, leva o número 2/2018 e está em nome da Associação para a Protecção e Promoção do Cabrito de Tete. De acordo com informação prestada pelo IPI, este registo deve-se às características exclusivas do cabrito de Tete que podem ser descritas como "de sabor adocicado, suculento e prolongado, aroma suave, textura macia, baixo nível calórico e de colesterol", entre outras. Estas características devem-se as condições climatéricas onde é criado o cabrito, região onde predomina o clima tropical seco e com pastagem natural, constituída essencialmente por capim seco, maçanica, malambe[2] e canhú[3]. Tete é uma província da região central de Moçambique, é atravessada pelo rio Zambeze e é na sua parte média onde se encontra a barragem de Cahora Bassa, uma das maiores do continente africano.

Os problemas do momento
Como é sabido, a pedra angular de qualquer empreitada são os seus recursos humanos. Neste momento Moçambique possui pouco pessoal qualificado para actuar no ramo da propriedade industrial. Nota-se no dia a dia a falta ou escassez de formação profissional tanto dos funcionários afectos ao IPI, como os AOPIs, bem assim de outros intervenientes no sistema, como sejam os juízes do tribunal administrativo, o pessoal da INAE e das alfândegas. Em parte, esta situação pode ficar a dever-se a falta de cursos de direitos de propriedade intelectual na esmagadora maioria das universidades nacionais e as exiguidade de oportunidades de formação/ capacitação local de quem actua no ramo. No que diz respeito aos AOPIs, o país conta actualmente com cerca de 270 AOPIs. No entanto, a maior parte deles não exerce activamente a função e é notório que muitos deles não está devidamente equipada para manter e gerir as complexidades e subtilezas próprias da área da propriedade industrial. Ademais, muitos deles actuam na área esporadicamente, como complemento das suas outras actividades, haja visto que não se dedicam exclusivamente a propriedade industrial.
Outro aspecto a ter em conta é a falta de especialização das firmas que actuam na área. A Braz & Associates, fundada em 2009, continua a ser a única empresa que se dedica de forma exclusiva e de forma profissional e continuada à pratica da propriedade industrial. Por conseguinte, há muitos AOPIs sem oportunidade de aprimorarem os seus conhecimentos e habilidades na gestão de portefólios de propriedade industrial, o que os torna vulneráveis e os leva a aceitarem trabalhar como meros post services de escritórios estrangeiros.
Um dos grandes problemas que apoquenta os agentes económicos é o fraco e/ ou incipiente enforcement dos seus direitos de propriedade industrial, o que leva o sector empresarial a questionar-se qual é a necessidade de registar os seus direitos se depois não há uma protecção efectiva dos mesmos. As dificuldades que o IPI, INAE, as Alfândegas demonstram no combate à contrafacção e outras formas de violação de direitos de propriedade industrial constituem uma barreira e desencorajamento do uso do sistema da propriedade industrial no país. Com efeito, a experiência mostra que há uma hesitação e descoordenação sobre quem faz o quê e quando desde que surge uma denúncia de chegada de produtos contrafeitos. Essa hesitação e/ ou descoordenação faz com que se percam prazos processuais e assim as Alfândegas sejam obrigadas a libertar tais produtos.
O outro grande problema tem a ver com lentidão na resolução dos processos litigiosos. Tanto ao nível do IPI (recusas provisórias e, sobretudo, oposições) como do Tribunal Administrativo (recursos contenciosos), os processos arrastam-se por longos anos o que prejudica as partes interessadas.
Merece referência a decadência cada vez mais crescente dos serviços prestados pelo IPI. A experiência mostra que depois do fulgor demonstrado nos anos subsequentes a sua criação, o desempenho do IPI foi caindo inexoravelmente e hoje encontra-se enredado na sua própria ineficácia, incongruência de procedimentos e uma disfuncionalidade medonha que a ninguém aproveita.
O que deve mudar
Pelo que ficou acima dito, percebe-se que o sistema da propriedade industrial no país encontra-se numa espécie de purgatório, donde poderá despencar para o precipício ou dar um salto qualitativo para o tão almejado estado de graça. Assim, para que esse salto qualitativo se verifique há que apostar seriamente na formação contínua dos principais actores envolvidos no sistema (funcionários do IPI, da INAE, das Alfândegas, das autoridades policiais, Juízes (tanto das Secções comerciais dos tribunais judiciais como os Tribunal Administrativo) e AOPIs. Sobremaneira, a formação especializada de agentes da INAE, das Alfândegas, das autoridades policiais e Juízes é crucial para o enforcement dos direitos de propriedade industrial no país, na medida em que uma maior consciencialização sobre a importância da PI no desenvolvimento do país será instrumental para a resolução em tempo útil dos casos de violação dos direitos de propriedade industrial em geral e da contrafacção em particular.
Por forma a descongestionar o IPI e resolver o problema de backlog que actualmente se verifica em relação aos processos contenciosos e exaspera os proprietários de marcas, sobretudo, deverá, a médio prazo, ser criado um mecanismo alternativo de resolução de litígios no âmbito da PI, o que ajudaria a combater o referido backlog, minorando dessa forma os prejuízos dos agentes económicos.
As leis e sobretudo os procedimentos devem ser alvo de aprimoramento contínuo por forma a ter em conta os desenvolvimentos mais recentes que ocorrem na área da PI, incluindo as inovações tecnológicas e as questões mais candentes da área.
O IPI precisa de adoptar novas práticas na administração do sistema da PI, como sejam a realização de pesquisas e depósito de pedidos de registo (e outro expediente) de forma digital (e-filing). Isto irá propiciar o aumento da eficácia e eficiência na tramitação dos processos, a redução do consumo de papel com benefícios claros para o meio ambiente, entre outras vantagens.
Urge implementar, por parte do Governo (Ministério da Agricultura), o registo das variedades de plantas por forma a salvaguardar os direitos dos criadores e reprodutores de plantas, haja visto que até ao momento há uma lei e respectivo regulamento de implementação já aprovados, mas continua por criar a comissão técnica responsável pela avaliação dos pedidos e posterior registo.
Concomitantemente com estas acções, o Governo deve revisitar a estratégia da propriedade intelectual do país por forma a definir para os anos vindouros as linhas mestras que vão orientar as acções nesta área. O Governo deverá se consciencializar cada vez mais sobre o importante papel da PI no desenvolvimento económico do país, os efeitos nefastos da contrafacção tanto para os titulares dos direitos de propriedade industrial como para a saúde da população (sobretudos quando estão em causa produtos farmacêuticos/ medicinais e alimentares) e, bem assim, para a economia do país. Para tanto, espera-se que o Governo não descure o apetrechamento em recursos humanos e financeiros dos organismos responsáveis pelo combate a contrafacção a todos os níveis.



[1] Organização Mundial da Propriedade Intelectual, à Organização Mundial do Comercio, e à Organização Africana Regional da Propriedade Industrial e ratificou os principais instrumentos legais regionais e internacionais tais como o Protocolo de Harare de 1982 referente ao registo de patentes, modelos de utilidade e desenhos industriais, o Acordo de Madrid de 1891 e Respectivo Protocolo de 1989 referentes ao registo internacional de marcas, o Acordo de Nice de 1957 sobre a classificação internacional de produtos e servicos no âmbito do registo de marcas, A Convenção de Paris de 1883 sobre a Protecção da Propriedade Industrial, o Tratado de Cooperação em Matéria de Patentes (PCT) de 1970 e o respectivo regulamento de execução de 1993 e o Acordo Sobre os Aspectos de Propriedade Intelectual Relacionados Com o Comércio (TRIPS).

[2] Fruto do embondeiro, após seca a sua polpa é usada para fazer uma farinha com um sabor agradável (agridoce) rico em vitaminas e minerais.
[3] Fruto do canhoeiro, caracterizado por ser ovóide ou globoso e com uma polpa suculenta, doce-acidulada e com uma semente no seu interior.

terça-feira, 28 de maio de 2019

RETROVISOR


A BAIPA foi fundada em 2009. Nesse ano pelo mundo fora acontecia o que se segue abaixo (as imagens foram retiradas do Google Images):

Realizaram-se as 5ªs eleições gerais em Moçambique e Armando Guebuza foi reeleito para o seu segundo mandato como Presidente da República.




















No Ngoma Moçambique, parada de sucessos musicais promovida pela Rádio Moçambique, Kaliza conquistou o troféu referente à Melhor Canção com “Inês Wango” e Valdomiro José ganhou o prémio de canção mais popular com “Ta-se Mal”.
























O Ferroviário de Maputo sagrou-se Campeão Nacional de Futebol.


No dia 25 de Junho morre, em Los Angels, o Rei da Pop, Michael Jackson, vítima de uma overdose de medicamentos.


O voo 447 da Air France que fazia o trajecto Rio de Janeiro – Paris cai no Oceano Atlântico fazendo 228 vitimas mortais.


Na Formula 1, Jenson Button e a Brawn GP ganham os títulos de Campeão individual e de construtores.




A 2 de Outubro, em Copenhague, Rio de Janeiro é eleita a cidade anfitriã dos Jogos Olímpicos de 2016, os primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul.

No Brasil, o Flamengo volta a ganhar o campeonato nacional de futebol 17 anos depois, com o mérito de ter saído directamente da zona de despromoção para conquistar o seu sexto título.


O filme indiano Quem quer Ser Milionário ganha o Óscar de Melhor Filme do Ano, o que faz o país ser sensação internacional nesse ano.


Realiza-se a 51ª edição dos prémios de musica Grammy. Robert Plat e Alison Krauss ganham cinco prémios incluindo o prémio de Álbum do Ano com "Raising Sand", e Melhor Música do Ano com "Please Read The Letter".



A 63ª edição da NBA termina com os Los Angels Lakers como campeões.


O Barcelona ganha a 54ª edição da Liga dos Campeões da UEFA.


A 20 de Janeiro Barack Hussein Obama toma posse como o 44º Presidente dos Estados Unidos da América. No dia 10 de Dezembro, em Oslo, Obama viria a receber o Prémio Nobel da Paz "pelos seus extraordinários esforços para reforçar a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos", de acordo com o Comité Nobel da Noruega.

A 131ª Reunião Anual da INTA teve lugar em Seatle, Washington, Estados Unidos da América.




O Tout Puissante Mazembe, mais conhecido por TP Mazembe, da RD Congo vence a Liga dos Campeões da CAF (Confederação Africana de Futebol).

A escritora alemã nascida na Roménia Herta Müller ganha o Prémio Nobel da Literatura, por conta de uma obra "com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, que descreve a paisagem dos excluídos''.


Didier Dorgba (Costa do Marfim) é eleito pela CAF como o Melhor Futebolista Africano do Ano, deixando para trás Samuel Etoʼo (Camarões) e Michael Essien (Gana).




A FIFA elege Lionel Messi como o Melhor Futebolista do Mundo, pulverizando Cristiano Ronaldo (Portugal) e Xavi Hernandez (Espanha).



 O IPI tinha como Director Geral Fernando dos Santos.


O IPI realiza a sua primeira gala durante a qual foram premiados os AOPIs mais dinâmico do país no período 1999-2009: 1º SB; 2º Melita Tinga; 3º Delfim de Deus. 



A Igreja Católica Apostólica Romana era dirigida pelo Papa Bento XVI (Benedictus P.P. XVI), nascido Joseph Aloisius Ratzinger.


E você? Que era feito de si em 2009?

domingo, 26 de maio de 2019

SOCIALIZAR, RETRIBUIR E CONFRATERNIZAR (Ecos 3)


Como diz o ditado, a vida é curta. Sorri enquanto você ainda tem dentes e sorrisos estão sempre na moda.



SOCIALIZAR, RETRIBUIR E CONFRATERNIZAR (Ecos 2)


Dance como se ninguém estivesse assistindo,
Arrisque mais e dance mais danças,
Dance ao ritmo do seu próprio tambor.
E continue sentindo o ritmo. Yeah!!!!



SOCIALIZAR, RETRIBUIR E CONFRATERNIZAR (Ecos 1)

"Todo dia é um desfile de moda e o mundo é a tua pista". Coco Chanel (estilista francesa e fundadora da marca Chanel)










SOCIALIZAR, RETRIBUIR E CONFRATERNIZAR

No ano que marca os dez anos da BAIPA, vários são as iniciativas levadas a cabo para assinalar a efeméride e marcar presença na sociedade. Assim, no sábado, dia 25 de Maio corrente, levei a cabo duas acções promocionais simultâneas em duas partes da cidade, uma no Bairro do Jardim e outra no Bairro da Maxaquene. O objectivo era de criar momentos de confraternização entre aqueles que desde há muitos anos têm "andado por perto".
No Bairro da Maxaquene


No Bairro do Jardim

Até porque, como diz o provérbio africano, "se queres ir rápido, vai sozinho. Mas se queres ir longe, vai em grupo".




sábado, 25 de maio de 2019

25 DE MAIO – DIA DE ÁFRICA

No dia em que se celebra mais um aniversário do continente, vale lembrar que Africa tem duas organizações de propriedade intelectual. Uma, a OAPI (Organização Africana da Propriedade Intelectual, com sede nos Camarões) e a outra, a ARIPO (Organização Africana Regional da Propriedade Intelectual, com sede no Zimbabwe, e da qual Moçambique é membro).
Foto tirada na INTA 2019
Foto tirada na INTA 2019

BAIPA PARTICIPA DA 141ª REUNIÃO ANUAL DA INTA



Entre os dias 18 e 22 de Maio corrente a Braz & Associados participou da 141ª Reunião Anual da Associação Internacional de Marcas (INTA), que teve lugar em Boston, Massachusetts. A Reunião Anual da INTA é a maior de profissionais de propriedade intelectual (IP) de todo o mundo e constitui uma excelente oportunidade para melhorar conhecimentos e conhecer as novas tendências do mercado. É igualmente uma excelente oportunidade para desenvolver a nossa rede de contactos internacionais de qualidade.
O Presidente da INTA, David Lossignol, discursando na cerimonia de abertura
Os nossos sócios, Helena Nel e Sérgio Braz, tiveram a oportunidade de participar em sessões educacionais, reuniões de estratégia de propriedade industrial e oportunidades de desenvolvimento de negócios, estabelecer novas parcerias, aprofundar e reforçar as já existentes e aprender com os nossos parceiros de todo o mundo as melhores práticas que podem ajudar os nossos clientes e demais interessados a proteger os seus direitos.

Orador principal na cerimonia de abertura, Michael Haddad


Na recepcao africana


terça-feira, 14 de maio de 2019

SEMINÁRIO SOBRE FALSIFICAÇÃO E PROTECÇÃO DE MARCAS (Ecos 6)


Mulher dos sete ofícios
Na BAIPA há uma norma que diz "todos fazem tudo ao mesmo tempo". Há quem leve isso seriamente. Vai daí durante o seminário foi protocolo, porta-voz, MC, oradora, tradutora, operadora de data show, participante, etc, etc, etc…. 










HISTÓRICO! ESTADOS MEMBROS DA OMPI ADOPTAM TRATADO SOBRE PROPRIEDADE INTELECTUAL, RECURSOS GENÉTICOS E CONHECIMENTO TRADICIONAL ASSOCIADO

  Os Estados membros da OMPI aprovaram no dia 24 de Maio corrente um novo tratado inovador relacionado com a propriedade intelectual (PI), o...